segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Indiretas e remoques - Assédios morais.

Ontem numa praça com meu filho ouvi crianças conversando sobre indiretas. Logo me indignei. Sempre achei isso asqueroso, sujo, baixo. Se até crianças entendem e percebem insultos e ameaças por indiretas, o que faz adultos pensarem que as suas são "plenamente disfarçáveis"? Também ontem, ouvi que uma escola foi condenada a indenizar em 25mil um aluno por causa de bullying. Acho é pouco! Juntando outra peça, cada vez mais a indireta e o remoque é desmistificado e caracterizado no judiciário. Uma das minhas ideias, se um dia me for possível, é formar ou participar de uma ONG que combata todas as formas de assédio moral, e que eu ainda veja isso ser tratado como vejo que é: uma prática hedionda que reúne um conjunto de diversos crimes, inclusive o de tortura. E que os "espertões" voltem a ter medo de tentarem ser "espertões"! Porque gente assim só respeita por medo ou interesse, e pela frente, pois pelas costas não deixam jamais de ter suas peçonhas "coçando". E quando se sentem com medo ficam dóceis, mas quando se sentem confiantes, ainda que pelas suas crenças maquiavélicas absurdas e sem futuro, demonstram de imediato e com o prazer sádico característico (com direito a deboches e indiretas) o desprezo que sentem pela ética e pelas pessoas.