quarta-feira, 8 de agosto de 2018

O radicalismo na esquerda (mas não só nela)

Me preparava aqui para escrever um post sobre a influência de Mariguella sobre a atual esquerda radical que age NAS SOMBRAS. Buscando fundamentação teórica na internet, vi que alguém já escreveu grande parte de tudo o que eu estava aqui preparando para escrever: Reinaldo Azevedo. Compartilho o link:
REINALDO AZEVEDO - MARIGUELLA

-Complemento meu:
A esquerda radical costuma ameaçar de "tocar o terror",não é mesmo?
Isso não é novo, mas as redes sociais deram um enorme "boost" nesta ameaça: a milícia de esquerda. Sim, ela existe, é grande, se esconde,é incansável, latente terrorista e dissimulada.
Não é novidade pra ninguém hoje que a esquerda radical é composta de pessoas invejosas, frustradas e odiosas e que vivem postando mensagens de ódio,renegação das instituições republicanas, guerra e ameaças de morte("vamos pegar em armas", "vamos eliminar", "Stalin matou foi pouco", “tem que derramar sangue”, etc). São invariavelmente admiradores de assassinos covardes e brutais como Che Guevara, Stalin e Mariguella, e também defendem com afinco regimes ditatoriais perversos como o da Coreia do Norte e da Venezuela. O que a sociedade não comunista ainda não está vendo amplamente são suas novas táticas, ou seja, seu atual modus operandis, muito influenciado pela famigerada obra de Mariguella "Mini-Manual do Guerrilheiro Urbano". Como se vê no conteúdo dessa "obra:"
"Outras qualidades importantes no guerrilheiro urbano são as seguintes: que possa caminhar bastante; que seja resistente à fadiga, fome, chuva e calor; conhecer como se esconder e vigiar,conquistar a arte de ter paciência ilimitada; manter-se calmo e tranqüilo nas piores condições e circunstâncias; nunca deixar pistas ou traços".
"9.3. Sobre os Tipos e Natureza de Modelos de Ação para os Guerrilheiros Urbanos
Assaltos
O Assalto a Banco como Modelo Popular
Batidas
Ocupações
Emboscada
Táticas de Rua
Greves e Interrupções de Trabalho
Deserções, Desvios, Confiscos, Expropriações de Armas, Munições e Explosivos
Libertação de Prisioneiros
Execuções
Seqüestros
Sabotagem
Terrorismo
Propaganda Armada
Guerra de Nervos"

"O método revolucionário de execução de uma ação é fortemente baseado no conhecimento e no uso dos seguintes elementos:
a. investigação de informação;
b. observação e vigilância;
c. reconhecimento ou exploração do terreno;
d. estudo e tempo das rotas;
e. mapas;
f. mecanização;
g. cuidadosa seleção de pessoal;
h. seleção do poder de fogo;
i. estudo e prática em êxito;
j. êxito;
l. disfarce;
m. retirada;
n. dispersão;
o. libertação e troca de prisioneiros;
p. eliminação de pistas;
q. resgate de feridos."

"Aqueles que vão à polícia por sua própria vontade fazer denúncias e acusações, aqueles que suprem a polícia com pistas e informações e apontam a gente, também devem ser executados quando são pegos pela guerrilha."

Agora, quero ressaltar táticas fundamentais atuais que eu comecei a citar acima:
1- Ação em bando.
2- Ação dissimulada.
3- Invasões/arapongagem.
4- Sabotagens de bens, veículos, etc.
5- Corrupções.
6- Usar de aquiescências de pessoas que não querem se responsabilizar/”se envolver”, mas deveriam.
7- Ameaças (inclusive de morte) e ofensas veladas.
8- Uso intensivo de ferramentas de comunicações novas como whatsapp, facebook, etc, gerando alcances instantâneos e sem fronteiras.
9- Forjas de conjecturas fraudulentas para manipular o judiciário na tentativa de usá-lo como ferramenta de ataque/golpe.
10- Assédio moral.
11- Aproveitamento da endemicidade quanto a simpatia de pessoas quixotescas à militância comunista, usando estas como "peões" de guerra.
12- Solidariedade de facção: O bando persegue o alvo do membro.
13- Senso de facção em oposição ao senso de ética e retidão: Dever de proteger e esconder os crimes do membro da "irmandade", reforçando o prejuízo das vítimas e revitimizando-as. Falar a verdade, recursar-se a praticar ilícitos, fazer oposição às deliberações do bando, não defender o criminoso membro, se colocar a favor da vítima e contra a injustiça são atos que significam a mais alta traição dentro da facção: Vulgo X-9, alcaguete, infiel,delator, etc.

Os elementos que cito acima são especialmente empregados para perseguição dos resistentes, dos que não querem servir como seus soldados, que não querem acatar as ordens absurdas das "reuniões", daqueles que eles "condenam" em seus "tribunais" (óbvio, sem qualquer retidão, justiça, chance de defesa e contraditório para o "julgado", sem sequer ele ter ciência de tal "julgamento"): Nos dias de hoje ainda estão abomináveis os atentados diretos, então existe a tática de fazer isso moralmente e de forma dissimulada: Sabotá-los em seus empregos, semear discórdias na vida deles como destruir sua vida familiar e seus círculos de amizades usando comunistas dentro deles para perseguir seus próprios familiares e outrora amigos, incitar o ódio contra eles, intimidar familiares compelindo-os a "castigar e corrigir" o parente "egoísta" (normalmente vão em bando para criar maior poder de "persuasão"/intimidação, usam chantagens e toda sorte de jogo sujo) e até colaboração de familiares mal intencionados e dispostos a atentar sem pudor contra o alvo já desde antes; Difamação nos ambientes que os alvos deles frequentam (gangstalking),incitação ao ódio contra esses mesmos alvos na vizinhança onde eles moram (muitos ali serão comunistas mesmos e plenamente mancomunados) e no comércio que eles frequentam, ameaças veladas em ambientes abertos e no transporte público (como passar pela pessoa e dizer "é melhor seguir o rei", fazer falsas pregações com conteúdos ameaçadores e perturbadores olhando discretamente para o alvo), propagação de boatos/mentiras; exploração injuriosa e pejorativa de elementos da privacidade e outros direitos invioláveis das vítimas como exposição de fotos,vídeos,emails e áudios, quase sempre obtidos criminosamente. Em especial os áudios, normalmente existe a tática de iniciar uma conversa com o alvo e no meio dela introduzir maledicências e vieses que não são atos típicos da vítima, tentando induzi-la a uma fala, concordância ou silêncio para usar esse áudio para criar intrigas e problemas entre as vítimas com terceiros quando estes últimos são normalmente manipuláveis e/ou cooptáveis (enquanto a vítima é questionadora e incorruptível, portanto estorvante para o bando).
Cabe ressaltar que estas táticas são comuns e observáveis em qualquer bando, independente de ideologia. É de se notar que de forma semelhante existe um crescimento de um grupo de extrema direita crescendo no país e também se caracterizam pela indolência, crueldade, moralismos (vou escrever um post em que defendo uma tese particular acerca da diferença entre moralismo e moralidade e outro sobre a diferença entre errar e ser mal caráter), vigilâncias e perseguições a minorias rotulando-as sempre como "de esquerda".
O pior é que esses núcleos reservam entre si uma relação simbiótica, ou seja, um alimenta o outro, um faz crescer o outro. Cria-se um ambiente de "guerra de facções",um ambiente tipicamente prisional brasileiro. E quando as facções tem um inimigo em comum,uma ameaça em comum, elas se unem contra esse alvo, ainda que temporariamente e tacitamente.
Isso é particularmente devastador para quem não quer ser "fiel" a grupo "informal" nenhum. Por exemplo,imaginem o cenário hipotético: Uma empresa com histórico de desrespeito aos trabalhadores que são representados por um sindicato forte e "longa-manus" de um partido comunista. Imaginem alguém ali que não se identifica nem com um nem com outro. Ela conseguirá viver "suave" enquanto as coisas não "engrossarem". No momento que as coisas "engrossam", ambos os grupos quererão "servos-fiéis". Agora, imagine ali aquele cara que quer ser livre, primar pela ética, responsabilidade, respeitar as pessoas e as normas, não obedecer a ordens "erradas", e não ser conscrito neste ou naquele grupo "informal" como membro-fiel. Meu amigo, quando as coisas engrossam, não existe essa de código de ética a não ser no discurso e/ou quando este pode ser usado e manipulado como instrumento de caça.
Vivemos um momento em que cresce uma realidade perigosa demais de convulsão social, crescimento de radicalismos, formação de grupos com alta tendência criminosa e linchadora, que querem impor seus "tribunais" além e muito além da margem da moralidade e da declaração universal dos direitos humanos, isolamento e perseguição de pessoas que desejam liberdade e não filiação a esse ou aquele bando,ou seja, parece que o ambiente prisional dominado por facções cada vez mais se enraíza na sociedade livre, boicotando as liberdades individuais, a individualidade legítima, a liberdade econômica,corrompendo as instituições republicanas (subjugando-as às vontades de grupos políticos interessados e lotados de bandidos com direito a chefões) fazendo-as funcionarem muito mal, criando de ambiente de insegurança, medo, ódio, conflitos de classes, enfim, um ambiente que só pode ter um resultado devastador.
Vivemos numa era de facções, forjas "por baixo dos panos", atentados, substituição do senso de justiça pelo senso de "cúmplices", do "farinha pouca meu pirão primeiro", da enganação, das extorsões e das emboscadas.
Vale lembrar aqui a característica primordial de toda facção: Garantir privilégios imorais para os membros ao mesmo tempo em que se avilta e rouba os direitos dos de fora da facção. Invariavelmente, existe a referência aos de fora como "infiéis", "inimigos", "traidores", "profanos", etc. Em linha com meu pensamento, "O crime de associação criminosa consiste no fato de "associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes" (CP, art. 288, caput)".(https://vicentemaggio.jusbrasil.com.br/artigos/433046609/associacao-criminosa-artigo-288-do-codigo-penal)

Clamo por pessoas que enxerguem isso e se sintam,como eu, ávidas por destruir essas engrenagens de morte! Como? Dizendo NÃO e se opondo a tudo isso, criando alianças legítimas e às claras com objetivos justos e universalmente fraternos (isso NÃO é comunismo), lutando por justiça, não só para si, mas para para os outros independente de proximidade ou distância, pelo compartilhamento de conhecimento, pela organização política, pelo entendimento de que o outro não tem que ser meu concorrente, mas meu colaborador (legítimo) mesmo sendo um "concorrente", pelo entendimento que a criação de oportunidades é o melhor caminho para sair da crise e da insegurança e, portanto, vale a pena o esforço nesse sentido consciente que é perfeitamente possível criar uma relação de ganha-ganha em oposição à cultura do "farinha pouca..","eu quero o meu..", "você quer levar vantagem em tudo, certo?",etc. Eu quero ganhar, claro, e penso que posso criar meios de ganhar fazendo outros ganharem comigo, e esse blog é justamente (também) uma tentativa nessa linha.

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